Na edição que chega esse mês as bancas, a revista TRIBO SKATE publica uma matéria falando sobre os resultados da pesquisa IBOPE realizada no final de 2009 que apontaou crescimento no número de praticantes e lares com skatistas em todo o país. A pequisa apresenta dados como: quase de 4 milhões de skatistas; nível de escolaridade médio e superior; classes A e B; idade dos 20 aos 35 anos.
Essa é a nova cara do skate Brasileiro! A metodologia pode ser questionada, mas é uma tendencia de consolidação de um segmento que sempre foi tratado a margem.
É fato que há dificuldades de varios lados a serem vencidas para o skate ter maior visibilidade. Acho q o maior problema do mercado é que o representante surfista e o comprador surfista, ainda tem preconceito com o skatista. Não há pontos de venda específicos (surfshops são a grande maioria). O empresario skatista, por sua vez, não tem dinheiro para atuar de forma agressiva no mercado e não consegue falar a lingua dos representates e compradores das lojas, tão pouco tem capital para bancar o que as redes pedem em relação a prazos e quantidades.
Mesmo assim, o número de pessoas que passam a andar de skate, de alguma forma, continua a crescer, mas como sempre aqui no Brasil, cresce de forma esquizofrenica e sem informação. Diferente de outros segmentos, o skate é um estilo de vida e não um esporte, não é possível colocar o skate dentro de uma embalagem e tentar vendê-lo, é preciso entender o que faz este estilo de vida ser cada vez mais atraente para tantas pessoas e poder investir de forma saudável, apoiando as mídias, seus idolos e todo o mercado que vai se formar nesse crescimento.
Vamos ver se há pessoas sérias para fazer isso!