Calma, não é outro post falando de política nem da minha veia crítica contra alguma babozeira que venha diretamente do planalto central!
Mas como no último post eu falei das minhas discussões filosóficas com o Charlão, lembrei da mais recente que tivemos...
Falavamos sobre a música no Brasil. Mais especificamente do rock. Nos anos 80 e até durante o início da decada seguinte o rock nacional era bem forte. Antes disso o Brasil já tinha produzido movimentos nacionais de tamanha relevância que tornaram-se referências mundiais, casos de BOSSA NOVA e do TROPICALISMO. Até os grandes festivais de música dos anos 70, marcados pela ditadura, e a Jovem Guarda na TV formaram os alicerces para uma cena de punk-progressivo-pop-rock nacional!
As bandas internacionais sempre fizeram sucesso, mas nossos representantes tinham seu público cativo.
Quando estava lá a discutir com meu amigo, falamos sobre as bandas que faziam a cabeça da galera e no entanto, estas bandas não conseguiram produzir nada de novo depois de um tempo. Uma nova geração de se formou e as bandas consagradas não conversavam com elas. O buraco ficou ainda maior quando a moçada de Seattle revolucionou o mundo!
Nada nem um pouco próximo do movimento grunge foi produzido por aqui e uma geração inteira se criou com as músicas importadas sem referências nacionais. A excessão da regra ficou por conta de Chico e Fred 04 com o revolucionário Mangue Beat. A CSNZ resgatou um pedaço do vácuo criado por Nirvana e Cia., mas foi só, foi a última coisa que se produziu de diferente no cenário do rock nacional, o resto é enlatado de uma geraçnao de dinossaurso tentando comunicar-se com novos seres incompreensíveis!
FAZER O Q!? THEY WILL COME BACK!